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13/07/2013

História do Município de Goianinha RN.

 Fonte: wikipedia.org & prefeituradegoianinha.com.br
                                          Imagens do Site: www.latinoamerica24.com
Goianinha é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte localizado na microrregião do Litoral Sul.

História do Município

No início da colonização do Rio Grande do Norte, o território de Goianinha era ocupado pelos índios Janduís, originários dos cariris, que viviam na aldeia e dedicavam-se à caça, à pesca e plantio de mandioca e milho.
Em 1635, o atual município de Goianinha tinha o nome de Goacana ou Viajana e era ocupado pelos Janduís, descendentes dos cariris. Meio século depois, a região já contava com uma população de brancos, possivelmente holandeses, localizados na ilha Guaraíras, onde construíram fortificações contra os ataques indígenas.
Há divergências sobre o início da exploração e certidão  das terras, mas, segundo a tradição, a formação do núcleo populacional foi decorrente das sesmarias doadas a vendedores ambulantes, procedentes de Goiana Grande, Pernambuco, entre 1679 e 1690.
O primeiro nome dado à região, Goiana, vem do vocábulo tupi "guaiana", que significa "abundância de caranguejos". No século XVIII, apareceu o topônimo Goianinha, Goiana Pequena, para distingui-la de Goiana Grande-PE.
Anteriormente, Goianinha fazia parte da Aldeia de São João Batista de Guaraíras, depois, Arês, sob a direção dos Jesuítas. Em 27 de outubro de 1928, porém, o deputado Dr. Antônio Bento e Araújo Lima apresentou e defendeu, na Assembléia Estadual, o projeto para elevar Goianinha à categoria de cidade. Essa realidade foi concretizada a 09 de novembro do mesmo ano, com o aval do governador Juvenal Lamartine de Farias.

Geografia[Mais informações Wikipédia]

De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2010, sua população é de 22.481 habitantes. Área territorial de 192 km². É limitado ao norte, pelos municípios de São José de Mipibu e Arês; ao sul pelos municípios de Canguaretama e Vila Flor; a leste, co

07/07/2013

CHICO ANTÔNIO: O MESTRE DO GANZÁ.

Á Historia de Chico Antônio
 Fonte: www.clednews.com

Francisco Antônio Moreira, Chico Antônio, nasceu no povoado de Cuité, no município de Pedro Velho, no dia 20 de setembro de 1904. Desde criança mostrou inclinação para a música, para o canto, particularmente para os cocos-de-embolada, gênero musical muito em voga  no Nordeste brasileiro de então.
Seu pai, homem prático, agricultor honesto e trabalhador, em cuja família não havia precedentes de manifestações artísticas, procurou desde cedo encaminhar o filho para a escola, a fim de assegurar-lhe um futuro melhor. Estudar não era a sua vocação, o seu desejo era “cantar cocos”.
Trabalhando na enxada, no sítio do pai, o menino Chico Antônio não perdia a oportunidade de ver as grandes pelejas entre os famosos emboladores de coco que, na época do verão, excursionavam por todo o Estado. Sonhava com o dia em que pudesse, também ele próprio, participar daqueles desafios.
Chico Antônio e Dona Amélia, sua mulher há mais de 50 anos, que já o conheceu coqueiro: “Eu me engracei dela e ela de mim, era hora, digo: Num tem jeito! Fui, comprei uma casa, tinha dois cavalo junto; assim eu casei”.
Quando jovem, Chico desafiou muitos coqueiros e tornou-se célebre animando as festas do sertão.
A encantadora obra
“O coco eu não aprendi a cantá com ninguém, fui aprendendo mais fui puxando na cabeça, do juízo”
Chico Antônio

Suas obras:
 “Boi Tungão”, “Coco de Usina”, “Adeus Luquinha”, “Balão, mané mirá”, “A pisada é essa (esse é bom pueta)”, “Amador Maria”, “Eu vou, você num vai”, “Jurupanã”, “Dois tatú”, “Eh tum”, “Ôh mana, deixa eu ir”, “Pr’onde vais, mulé?”, “Iaiá, dá no boi”, “Êh boi!”, “Engenho novo”, “Justino Grande” e outros.
A OBRA MAIS FAMOSA: O “BOI TUNGÃO”
É o coco mais famoso, nele Chico Antônio descreve o inferno e vê o maiorá (maioral, diabo). É uma passagem pelo inferno, mas que  parece um sonho.
Coco do Boi Tungão (trechos)
Estribilho:
Ai, li-li-ô, Boi Tungão
boi do maiorá
Bunito não era o boi
Como era o aboiá
Eu chamava e ele vinha
pra purteira do currá
Trechos do “Boi Tungão”
Eu ´stava lá em casa
deitado no quente
eu tava bebo de aguardente
quando eu vi chamar
Saí pra fora,
meu amigo e camarada,
era uma nega marvada,
que veio me buscá.
Adonde tinha a nega
a nega Marçalina
Também tinha a Bernardina
E: “Chico Antônio, vá”.
Estribilho
Entrei pra dentro,
sem pensar em nada
à meia-noite, meu estado
vou  lhe avisar
eu fui ao torno,
peguei o mineiro
saí quase na carreira,
balançando o meu ganzá.
Aonde veio
uma nega menina
“hum, hum, hum” no meu ouvido
pegou cochichar.
Estribilho.
Esta música foi trilha sonora do filme: "O homem que desafiou o diabo" com Marcos Palmeira e gravado no Rio Grande do Norte. Sucesso nacional.